A Câmara aprovou na madrugada desta terça-feira (11) a PEC que limita o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos.
Foi mais uma vitória do Governo Temer no Congresso: com 366 votos a
favor e apenas 111 contrários. Antes de começar a valer, a Proposta de
Emenda Constitucional precisa ser votada mais uma vez na Câmara e passar
por dois turnos no Senado.
"Correspondeu a nossa expectativa e dá sinal ao Brasil de que o
Congresso Nacional se deu conta de que o dinheiro vem da sociedade. Não
tem dinheiro público que se faça por mágica", disse Padilha.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em entrevista exclusiva à Jovem Pan,
defendeu que os 111 deputados que votaram contra a aprovação do texto
da PEC que limita os gastos públicos "banquem a desigualdade" e não
participem do Governo Temer.
"Há a exposição política que esses [366 parlamentares] suportaram e
alguns, que não quiseram suportá-la. Será que estes merecem o mesmo
tratamento que os 366? Não seremos injustos com os 366? Os desiguais
devem ser tratados com desigualdade. Aqueles que quiseram ser desiguais
têm que bancar a desigualdade. Não cria um ânimo negativo no Governo.
Não se fará nada nesse processo que fira a aliança partidária, mas quem
não pode votar com o Governo não deve participar do Governo",
justificou.
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